sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Todo o mundo sabe o que é serigrafia, né!?

Metrópolis (LXIII), 2008, serigrafia, 50 x 70 cm

O comércio e a indústria chamam de sikscreen, pois é muito utilizada comercialmente, para impressões em tecido (as camisetas que usamos, a maioria), em vidro, metal, madeira, azulejo e outras superficíes. Os artistas preferem chamar de serigrafia. Na realidade tanto "seri" (prefixo grego) quanto "silk" (em inglês) significam "seda", a tela utilizada para imprimir. Só que hoje não usamos mais seda, se usa náilon ou poliester. O processo é simples: fazemos um desenho com nanquim em um papel vegetal, passa-se uma emulsão sensível à luz na tela, leva-se na mesa de luz, e assim, se vedam as áreas do tecido que não tem desenho, ficando vasada a área do desenho, por onde vai passar a tinta de impressão. É um processo simples e rápido, por isso é muito usado comercialmente. E por isso existe também um "preconceitozinho" contra a serigrafia artística. Só que em geral as pessoas não sabem as infinitas possibilidades que oferece, como pode ser rica explorada artísticamente, como dá margem para experimentações.
Olhaí algumas serigrafias minhas realizadas nesses três últimos anos:


Metrópolis (XXXIII), 2006, serigrafia 40 x 70 cm



Metrópolis (XXXIV), 2005, serigrafia, 40 x 30 cm




Metrópolis (XXI), 2005, serigrafia, 50 x 40 cm

Metrópolis (XXXII), 2006, serigrafia, 30 x 120 cm

A cidade não mora mais em mim (homenagem a Chico Buarque), 2007, serigrafia, 50 x 70

Metrópolis (XXXIX), 2008, serigrafia impressa sobre imagem publicitária de jornal, 55,5 x 73 cm




































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